Bovespa opera em queda com inflação em alta e decisão da China de tornar ilegais operações com criptomoedas
Na quinta-feira, o principal índice da bolsa subiu 1,59%, aos 114.064 pontos, acumulando avanço de 2,36% na parcial da semana. Painel da B3 - Bovespa Nelson Almeida/ AFP O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em forte queda nesta sexta-feira (24), diante de dados que mostram que a inflação continua pressionando os preços, e da decisão da China de declarar ilegais todas as transações financeiras com criptomoedas. Às 10h54, o Ibovespa recuava 0,99%, aos 112.938 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar opera em alta. Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,59%, aos 114.064 pontos, acumulando avanço de 2,36% na parcial da semana. No mês e no ano, porém, ainda acumula perdas, com recuos de 3,97% e de 4,16%, respectivamente. LEIA TAMBÉM: IPCA-15: prévia da inflação acelera para 1,14% em setembro, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real Selic a 6,25%: veja como fica a rentabilidade da poupança e de outros investimentos o Real está entre as moedas mais vulneráveis à desaceleração da China Cenário Na cena externa, permaneciam as preocupações com a endividada incorporadora China Evergrande. A empresa não deu sinais de que efetuaria o pagamento de US$ 83,5 milhões referente a juros dos seus títulos corporativos a investidores internacionais, alimentando os temores sobre a capacidade da companhia de lidar com as suas dívidas de US$ 305 bilhões. A Capital Economics avalia que é uma questão de tempo até que a empresa entre em default (situação de inadimplência). Outra preocupação vinda da China é a decisão do BC local de declarar ilegais todas as transações financeiras com criptomoedas. "As atividades comerciais vinculadas a moedas virtuais são atividades financeiras ilegais", anunciou o BC da China em um comunicado, que também afirma que isto "coloca em grave perigo os ativos das pessoas". Nos EUA, os índices acionários tinham viés de queda nesta sexta-feira, depois de o Federal Reserve ter sinalizado que pode reduzir suas compras mensais de títulos "em breve". Por aqui, o IBGE divulgou pela manhã que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou para 1,14% em setembro – a maior taxa para o mês desde o início do Plano Real –, acumulando alta de 10,05% em 12 meses. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta mensal de 1,02%. Já a FGV mostrou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 6,5 pontos em setembro, para 75,3 pontos, menor patamar em 5 meses. Nesta semana o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 6,25% para tentar conter a inflação. Neste ano, a meta de inflação foi abandonada. A projeção do Copom para o IPCA de 2021 é de 8,3%, enquanto o teto é de 5,25%. A expectativa dos analistas é de que a taxa Selic 8,25% ao ano no fechamento de 2021. Variação do Ibovespa em 2021 g1 Economia

Na quinta-feira, o principal índice da bolsa subiu 1,59%, aos 114.064 pontos, acumulando avanço de 2,36% na parcial da semana. Painel da B3 - Bovespa Nelson Almeida/ AFP O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em forte queda nesta sexta-feira (24), diante de dados que mostram que a inflação continua pressionando os preços, e da decisão da China de declarar ilegais todas as transações financeiras com criptomoedas. Às 10h54, o Ibovespa recuava 0,99%, aos 112.938 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar opera em alta. Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,59%, aos 114.064 pontos, acumulando avanço de 2,36% na parcial da semana. No mês e no ano, porém, ainda acumula perdas, com recuos de 3,97% e de 4,16%, respectivamente. LEIA TAMBÉM: IPCA-15: prévia da inflação acelera para 1,14% em setembro, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real Selic a 6,25%: veja como fica a rentabilidade da poupança e de outros investimentos o Real está entre as moedas mais vulneráveis à desaceleração da China Cenário Na cena externa, permaneciam as preocupações com a endividada incorporadora China Evergrande. A empresa não deu sinais de que efetuaria o pagamento de US$ 83,5 milhões referente a juros dos seus títulos corporativos a investidores internacionais, alimentando os temores sobre a capacidade da companhia de lidar com as suas dívidas de US$ 305 bilhões. A Capital Economics avalia que é uma questão de tempo até que a empresa entre em default (situação de inadimplência). Outra preocupação vinda da China é a decisão do BC local de declarar ilegais todas as transações financeiras com criptomoedas. "As atividades comerciais vinculadas a moedas virtuais são atividades financeiras ilegais", anunciou o BC da China em um comunicado, que também afirma que isto "coloca em grave perigo os ativos das pessoas". Nos EUA, os índices acionários tinham viés de queda nesta sexta-feira, depois de o Federal Reserve ter sinalizado que pode reduzir suas compras mensais de títulos "em breve". Por aqui, o IBGE divulgou pela manhã que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou para 1,14% em setembro – a maior taxa para o mês desde o início do Plano Real –, acumulando alta de 10,05% em 12 meses. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta mensal de 1,02%. Já a FGV mostrou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 6,5 pontos em setembro, para 75,3 pontos, menor patamar em 5 meses. Nesta semana o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 6,25% para tentar conter a inflação. Neste ano, a meta de inflação foi abandonada. A projeção do Copom para o IPCA de 2021 é de 8,3%, enquanto o teto é de 5,25%. A expectativa dos analistas é de que a taxa Selic 8,25% ao ano no fechamento de 2021. Variação do Ibovespa em 2021 g1 Economia


Paulo Afonso Tavares 





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